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AIs E TORTURAS

Os Atos Institucionais foram realizados com o objetivo de dar uma aparência de legalidade ao regime militar, foram também feitos para garantir aos militares as decisões políticas do país.

 

Entre 1964 e 1969 foram concluídos 17 AIs. O mais conhecido foi o AI que foi decretado em 1968, o de número 5. Este ato decretava que o presidente tinha o poder de fechar o congresso nacional, cassar mandatos parlamentares, intervir em estados e municípios e suspender direitos políticos de qualquer cidadão por dez anos.

 

Como resposta ao AI5, grupos de esquerda passaram a defender a luta armada e pretendiam derrubar a ditadura. Estes grupos tinham como objetivo substituir o governo ditatorial e o sistema capitalista por um projeto socialista de sociedade, o que não deu certo.

 

Muitas pessoas foram capturadas, afastadas, torturadas, e mortas pelos militares. Porém, o AI5 havia instituído a censura, portanto as pessoas não queriam – ou não podiam – admitir o mal que a ditadura estava causando. Sendo assim, o governo conseguia mascarar a morte de muitas pessoas: muitos dos presos torturados eram declarados como suicidas ou fugitivos, sendo considerados desaparecidos por muitos anos.

 

A tortura é um método de interrogatório que foi usado em diferentes épocas, em diferentes lugares do mundo mas ficou bastante conhecida no Brasil durante o período da Ditadura Militar, principalmente na época do AI5. Os militares mandavam prender quaisquer pessoas que tivessem pensamentos diferentes daquele que o governo considerava certo e que tivessem coragem de expressar suas opiniões.

 

Nessa época, as torturas eram feitas pelos militares e eram representadas em muitas formas, como por exemplo: o pau de arara, pimentinha, agressões fisícas e sexuais, palmatória, geladeira, tortura psícológica, cadeira de dragão, produtos químicos e etc.

 

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